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Saiba o que é Teratogênese

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Leucemia


O que é?
A Leucemia um conjunto de neoplasias malignas que atingem o sangue e possuem origem na medula óssea.
Pode ser classificada em:  leucemia aguda é caracterizada pelo crescimento rápido de células imaturas do sangue. O tratamento deve ser imediato pela rápida progressão e acumulo de células malignas que invadem a circulação periférica e outros órgãos. Geralmente acomete em crianças, adultos e jovens.
Leucemia crônica é caracterizada pelo aumento de células maduras mas anormais. Sua progressão pode demorar de meses a anos. Geralmente acomete pessoas mais velhas.



Causas
Não existe uma causa única para todos os tipos de leucemias. Cada tipo de leucemia possui sua própria causa. Suspeita-se de ser causada por fatores diversos, dentre eles: herança genética, desencadeamento após contaminação por certos tipos de vírus, radiação, poluição, tratamento quimioterápico entre outros. Algumas vezes, pensa-se muito a respeito da baixa imunidade (onde células podem destruir células cancerígenas) ou alguma falha no sistema imunológico que fizesse com que alguma célula anormal não fosse destruída e se reproduzisse, dando início ao câncer. Não se pode determinar de forma exata como a leucemia se desencadeia em um indivíduo específico, mas é possível verificar através de seu próprio histórico a possível causa.
Sintomas
As manifestações clínicas da leucemia são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas (blásticas) na medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como: amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e outros. A proliferação rápida das células leucêmicas faz com que estas vão ocupando cada vez mais a medula óssea, não deixando mais as células normais (hemácias, leucócitos e plaquetas) se reproduzirem normalmente e saírem da medula óssea, causando sintomas diferentes a cada tipo da doença, tais como:
 - Síndrome anêmica: aparecem pela redução da produção dos eritrócitos pela medula óssea.    
 Sonolência
 Cansaço;
  Irritabilidade e fraqueza;
  Pouca fome, consequentemente, emagrecimento;
  Palpitações;
  Dores de cabeça;
  Tonturas;
  Desmaios;
  Queda de Cabelos;
  Em casos mais graves, palidez.
 - Síndrome trombocitopênica (hemorragias): aparecem pela redução de plaquetas que são de grande importância para a coagulação do sangue, pois evitam os sangramentos. 
Hematomas (manchas roxas) grandes que aparecem sem trauma algum; Hematomas (manchas roxas) que aparecem e reaparecem, sucessivamente, após pequeno trauma;
  Petéquias (pequenas pintinhas vermelhas de sangue que aparecem na pele);
         Petéquias dentro da boca;
          Epistaxe;
         Sangramento gengival;
         Menstruação excessiva;
        Algumas vezes, sangue nas fezes;

- Síndrome leucopênica (mais neutropênica):aparecem pela diminuição de leucócitos normais, principalmente os neutrófilos, que atuam na defesa do organismo contra infecções.

      Infecções freqüentes;
     Língua dolorida, machucada;
    Aftas, machucados frequentes que aparecem e reaparecem dentro da boca ou no lábio;
     Febre;
    Algumas vezes, suor excessivo durante a noite e gânglios linfáticos saltados;
  Esplenomegalia e/ou Hepatomegalia (sensação de barriga cheia, lotada).

Ocasionalmente, também pode ocorrer:
 Infiltração das células leucemias nos órgãos, tecidos e ossos causando:
     Dor nos ossos;
     Dor no esterno;
     Dor nas articulações;
     Problemas nos órgãos.

Esses sintomas geralmente aparecem em "tríade", ou seja, pelo menos, um sintoma de cada síndrome (anemia, plaquetopenia, leucopenia). Por exemplo, uma pessoa pode apresentar sonolência, manchas roxas e febre. Porém, existem casos raros em que a pessoa apresenta apenas uma anemia normocítica de difícil tratamento.


Diagnóstico  
 Hemograma: ao fazer um exame de rotina, pode-se notar um hemograma anormal sugestivo de leucemia com presença de células imaturas ou uma proliferação excessiva de células aparentemente maduras. O hemograma não serve para classificar a leucemia, mas geralmente é o primeiro exame a ser notado alguma alteração. Também se verifica se há presença de anemia e trombocitopenia.
Mielograma: É um exame de grande importância para o diagnóstico, através da análise da morfologia das células e com o uso de provas citoquímicas. O mielograma é usado também para a avaliação da resposta ao tratamento, indicando se, morfologicamente, essas células leucêmicas foram erradicadas da medula óssea (remissão completa medular). Esse exame é feito sob anestesia local e consiste na aspiração da medula óssea seguida da confecção de esfregaços em lâminas de vidro, para exame ao microscópio. Os locais preferidos para a aspiração são a parte posterior do osso ilíaco (bacia) e o esterno (parte superior do peito). Durante o tratamento são feitos vários mielogramas.
Citometria de fluxo: Pesquisa alguns marcadores de superfície das células imaturas. No caso de uma leucemia linfóide aguda é possível saber se a proliferação é de linfócito T ou B.

Tratamento
Como geralmente não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O grande progresso para obter cura total da leucemia foi conseguido com a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.
Cateter Venoso Central: Como o tratamento da leucemia aguda pode alcançar até três anos de duração e requer repetidas transfusões e internações, recomenda-se a implantação de um cateter de longa permanência em uma veia profunda, para facilitar a aplicação de medicamentos e derivados sanguíneos além das frequentes coletas de sangue para exames, evitando com isso punções venosas repetidas e dolorosas.
Transfusões: Durante o tratamento, principalmente na fase inicial, os pacientes recebem, quase diariamente, transfusões de hemácias e de plaquetas, enquanto a medula óssea não recuperar a hematopoese (produção e maturação das células do sangue) normal.

O que é enxerto ósseo?
É um procedimento odontológico cirúrgico realizado em pacientes que não possuem quantidade óssea adequada para receber implantes dentários. Isso é necessário sempre que um dente é perdido e o osso que se encontrava ao redor do dente é reabsorvido, esse processo de reabsorção óssea ou atrofia, deixa o osso progressivamente mais fino tornando a colocação do implante quase que impossível. A boca fica murcha, fala alterada, mastigação reduzida, expressão facial e sorriso limitado. Existem casos que estes dentes foram perdidos há muitos anos, o que torna necessário a realização de um procedimento para recriar o osso perdido, Esses pacientes são submetidos a um procedimento cirúrgico, antes da instalação dos implantes dentários, denominado enxerto ósseo. O objetivo é aumentar a altura ou a espessura do osso no local da cirurgia, permitindo a instalação do implante.
O enxerto acontece em uma cirurgia prévia à colocação dos implantes dentários, que só serão colocados após o período de cicatrização óssea, que leva em média 6 a 8 meses. Em alguns casos, a instalação dos implantes se dá logo após o enxerto, no mesmo ato cirúrgico.





Existem vários tipos de enxertos e técnicas cirúrgicas de instalação dos mesmos. Basicamente, os enxertos subdividem-se em:

·                     Enxertos Autógenos: retirados da própria pessoa
·                     Halógenos: materiais sintéticos como os minerais encontrados no osso
·                     Xenógenos: materiais sintéticos obtidos a partir de tecido ósseo de outros animais.

Como é feito ?

      Este procedimento cirúrgico visa acrescentar altura ou largura ao osso maxilar e/ou mandibular, com vistas a aumentar seu volume para colocação de um implante dentário em regiões que seriam inviáveis para tal prática. Normalmente, a cirurgia é feita antes da colocação dos implantes dentários, mas, quando possível, os dois procedimentos são realizados conjuntamente. Antes de realizar o procedimento, é preciso descobrir uma área doadora para que parte do osso possa ser retirado e colocado no lugar necessário 
     A maneira mais segura é retirar uma parte do osso da própria mandíbula do paciente ou de outras áreas da boca. O osso também pode ser recolhido da crista ilíaca, a parte mais alta da pelve, mas nesse caso é preciso internação hospitalar e o acompanhamento de um médico ortopedista.



       TUMOR ÓSSEO
      Tumor é um nódulo ou uma massa que se forma quando células se dividem de forma incontrolável. A maioria dos tumores ósseos primários, ou seja, que nascem no osso tem causa desconhecida. Os tumores que nascem em outra parte do organismo e se espalham para o osso se denominam lesões ósseas secundárias ou metástases ósseas. Com o aumento do tumor há substituição do tecido ósseo sadio por células tumorais podendo enfraquecer os ossos e levar a fraturas patológicas. Tumores agressivos podem levar à incapacidade ou morte, especialmente se sinais e sintomas não forem detectados de forma precoce. A maioria dos tumores ósseos são benignos. Alguns tumores podem se espalhar e levar a metástases à distância e por isso são denominados malignos. Isso ocorre através do sangue ou do sistema linfático. Muitas vezes, outras patologias como infecção, fraturas por estresse e outras alterações ósseas podem lembrar tumores e são chamadas lesões pseudo tumorais.                                        


Os quatro tipos mais comuns de tumores  ósseos malignos são:
·                     Mieloma Múltiplo: O mieloma múltiplo é o tumor maligno primário mais comum do osso.  É um tumor maligno da medula óssea.  O mieloma  múltiplo acomete  cerca de 20 milhões de pessoas por ano no mundo.  A maioria dos casos atinge pacientes com idades compreendidas entre os 50 e os 70 anos.  Qualquer osso pode ser envolvido.

                                       
·                     Osteossarcoma: O osteossarcoma é o segundo tumor ósseo mais comum. É um tumor raro e  ocorre em duas ou três novas pessoas por milhão de pessoas anualmente.  A maioria dos casos ocorre em adolescentes ao redor do joelho.  

                                                

·                     Sarcoma de Ewing: O sarcoma de Ewing é  mais   comum  entre 5 e 20 anos de idade.  As localizações mais comuns são  fêmur, bacia,úmero e escápula.


       

·                     Condrossarcoma: O Condrossarcoma ocorre mais comumente em pacientes entre 40 e 70 anos de idade.  A maioria dos casos ocorre ao redor do quadril e pelve ou do ombro.            



                                             
                   
Existem muitos tipos de tumores ósseos benignos.  Os tipos mais comuns incluem:
·                     Fibroma não ossificante
·                     Cisto ósseo simples unicameral
·                     Osteocondroma
                  

·                     Encondroma
Sintomas:  A maioria dos pacientes com um tumor ósseo sente dor. A dor é geralmente descrita como forte e maçante. A dor pode ou não piorar com a atividade física e muitas vezes o paciente acorda durante a noite. Embora tumores não sejam causados por trauma, ocasionalmente, uma lesão tumoral pode começar a doer após episódio traumático que é observado em cerca de metade dos pacientes. Os tumores ósseos podem causar uma lesão que enfraquece o osso podendo levar a fraturas e piora da dor. Alguns tumores podem causar febre e sudorese noturna e muitos pacientes não têm quaisquer sintomas, a não ser uma massa indolor. Ocasionalmente tumores benignos podem ser descobertos acidentalmente quando raios-X são feitos por outros motivos, tais como um entorse do tornozelo e tendinites no ombro

Tratamento: O tratamento depende de vários fatores, incluindo o estadiamento do câncer, ou seja, se ele está localizado ou se espalhou.No caso de um tumor localizado as células cancerosas são contidos ao tumor e área circundante. No caso do tumor ser metastático ele está propagado pelo resto do corpo. Tumores nesta fase são mais graves e mais difíceis de curar. Geralmente, o tumor é removido usando cirurgia e em muitas vezes, quimioterapia e radioterapia são utilizadas em combinação com a cirurgia.
Cirurgia de salvamento de membro: Esta cirurgia remove o tumor e a parte do osso acometido mais uma margem de tecido sadio ao seu redor podendo incluir músculos, tendões, nervos e vasos sanguíneos. O osso retirado é substituída por um implante metálico (prótese) ou transplante ósseo.

Amputação: Amputação elimina todas ou parte de um braço ou perna quando o tumor é grande ou quando nervos e vasos sanguíneos estão envolvidos. Atualmente existem muitas próteses com ótima função de membros inferiores.

Radioterapia: Radioterapia pode ser utilizada em alta dose para matar células cancerosas, encolher tumores e aliviar sintomas dolorosos.

Quimioterapia: Este tratamento é muitas vezes usado para matar células tumorais quando eles se propagaram na corrente sanguínea, mas ainda não podem ser detectados em testes e exames. Quimioterapia é geralmente usada quando tumores cancerígenos têm uma elevada probabilidade de propagação.

                                  



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